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Lanternas: o que considerar

Lanternas: o que considerar

A lanterna é um equipamento cuja qualidade depende de diversos fatores, veja a seguir o que considerar:

Lumens e candelas

A natureza física da luz é bastante elegante e repleta de sutilezas, e é fruto de intensas discussões e pesquisas até hoje. Portanto vamos nos ater ao principal, fugindo dos aspectos teóricos, matemáticos e geométricos. Mas ajudando você a escolher a lanterna que melhor atenda seus anseios.

Lumens e Candelas são medidas que estão relacionadas entre si, e elas dependem diretamente do LED

Para visualizar o que essas grandezas representam imagine uma mangueira com um certo fluxo de água:

O fluxo é o volume total de água que sai durante um certo tempo e depende da fonte (uma torneira), uma vez que obstruímos parcialmente a saída de água (diminuindo a área da boca da mangueira) é de experiência cotidiana saber que isso resulta no aumento da velocidade com que a água sai.

O que é fato, e pode até não ser intuitivo é que o fluxo de água permanece constante em ambas as situações. Então vamos resumir: O fluxo de água é constante, o que varia são outras grandezas. (Área e velocidade).

No caso da lanterna a situação é um pouco diferente, o que se mantém constante é a quantidade total de luz, que é medida em LUMENS. O quanto desses lumens estão concentrados numa região do espaço é o que percebemos como brilho, e é medido em CANDELAS.

ALCANCE

Como visto na figura anterior, muitas candelas representam muitos lumens concentrados numa região do espaço, isso implica num alcance maior. Mas uma área iluminada menor. Assim como o contrário é válido, poucas candelas, é uma área maior com um alcance menor

QUALIDADE DA LENTE E REFLETORES

É natural que uma boa lanterna esquente, e que todo Lúmen produzido tenha pequenas perdas por conta da lente e dos refletores. Boas lanternas minimizam essa perda, fazendo maior proveito da luz produzida.

COR

As cores dos objetos que vemos, dependem diretamente da fonte de luz. Em uma situação de busca onde é necessário a identificação de cores, como a cor de um carro ou um detalhe na camiseta de um indivíduo, é preciso dar preferência para tons "amarelos", pois luzes azuladas ou avermelhadas podem não revelar a verdadeira cor ou até mesmo ocultar tais detalhes,

Ah! Resta dizer também que as vezes a cor de uma luz varia de acordo com a temperatura (que é medida em unidade Kelvin), uma lanterna possui uma temperatura entre 4.700 a 6.500k

AUTONOMIA

Depende diretamente da bateria, e é preciso ficar atento para as limitações da sua lanterna. Para simplificar podemos afirmar: quanto mais miliampere/hora mais tempo de autonomia a lanterna terá. Contudo fique atento aos limites de tensão da lanterna que é dada em volts, deve atender exatamente conforme especificação técnica, não variando para mais e nem para menos. Nunca economize na hora de comprar uma bateria, isso pode comprometer a vida útil de sua lanterna.

RESISTÊNCIA

Existe uma norma internacional que formaliza o grau de proteção (IP), boas lanternas serão providas com o mínimo de resistência à água, configurando um grau de proteção IPX8. Isso significa que tem proteção contra a imersão em água. Eventuais quedas durante o uso é sempre uma possibilidade, uma resistência contra queda mínima deve ser sempre considerada, além de verificar se a lanterna aguenta impactos, através do material de composição

CIRCUITO

É um item que muitas vezes não está ao alcance dos olhos, entretanto faz muita diferença. Além do básico que é regular o brilho: Proteção contra polaridade: visto que o LED é um dispositivo com polaridade, uma vez que inserimos a bateria com a polaridade errada corremos o risco de queimar a lanterna, portanto um sistema que que faça essa proteção é muito útil. Termômetro: Lanternas com grande eficiência esquentam naturalmente, um termômetro interno que identifica a temperatura crítica e desliga antes que a lanterna fique inutilizável é interessante.